Com impactos na sociedade cada vez maiores, a inteligência artificial (IA) tem proporcionado mudanças significativas em diversos setores, e na área da saúde não é diferente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a IA possui alto potencial para melhorar a qualidade dos serviços de operadoras, médicos, enfermeiros e muito mais. Da triagem de pacientes à personalização dos tratamentos, a tecnologia otimiza a eficiência dos sistemas de saúde, proporciona diagnósticos precoces, permite a detecção de padrões em resultados laboratoriais, entre outros.
Neste artigo, você vai encontrar:
- O papel da inteligência artificial na saúde.
- Os principais benefícios da IA no setor médico.
- Os desafios para adotar a tecnologia.
- Exemplos práticos de aplicação.
- O futuro da IA nos cuidados médicos.
Vamos lá?
Entenda o que é inteligência artificial na saúde
Antes de explicar como a inteligência artificial atua na saúde, vamos entender o conceito dessa tecnologia. De forma simples, a inteligência artificial reúne sistemas capazes de simular o raciocínio humano. Computadores analisam dados, aprendem padrões e tomam decisões automaticamente. O termo “IA” surgiu em 1956, durante uma conferência no Dartmouth College, nos Estados Unidos, quando pesquisadores se propuseram a estudar como as máquinas poderiam imitar a inteligência humana.
No contexto da saúde, essa capacidade de "pensar" e "aprender" permite que a IA seja aplicada a diversas frentes, como suporte clínico, gestão hospitalar e monitoramento de pacientes. Com algoritmos avançados, a IA faz com que os cuidados médicos sejam mais acessíveis e seguros, beneficiando pacientes, prestadores de serviço e operadoras de saúde. Também acelera a descoberta de novos fármacos, contribui para o desenvolvimento de terapias personalizadas e potencializa pesquisas científicas.
Como a inteligência artificial melhora a eficiência e a precisão na saúde
A IA já proporcionou avanços no setor de saúde. Segundo um levantamento da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e Associação Brasileira de Startups de Saúde (ABSS), 62,5% das instituições utilizam a inteligência artificial de alguma forma. Dos 45 hospitais participantes do estudo, mais da metade adotou a tecnologia com foco em melhorias e solução de problemas. Desses, 51% relataram resultados práticos.
A tecnologia também aprimora os registros médicos e prontuários, além de oferecer suporte às decisões clínicas. Na sequência, confira mais exemplos:
- Aprimoramento da jornada clínica: ao prever necessidades, coordenar cuidados e identificar melhorias no atendimento, a inteligência artificial faz com que a jornada clínica seja mais eficiente e centrada no paciente.
- Otimização de recursos: a alocação de profissionais, o agendamento de atendimentos e a gestão de insumos podem ser aprimorados com IA, resultando em operações mais enxutas e qualificadas.
- Detecção de fraudes: a análise de padrões identificar irregularidades com precisão, o que gera economia e aumenta a confiança de pacientes e profissionais.
- Previsão e controle de surtos epidemiológicos: a IA processa dados populacionais e tendências para prever a disseminação de doenças e auxiliar na formulação de políticas de saúde pública.
- Automação de tarefas administrativas: os hospitais e as clínicas podem otimizar a autorizações de procedimentos e agendamentos de consulta.
Ao identificar doenças de difícil diagnóstico e reduzir a taxa de erro médico, a IA vem se destacando em relação aos métodos tradicionais. Um estudo da Universidade de Stanford revelou que um sistema de inteligência artificial foi capaz de detectar um câncer de mama com uma taxa de precisão de 94,6%, superando a média de 88% dos radiologistas.
Desafios na adoção da inteligência artificial na saúde
Mesmo que os benefícios da IA sejam claros, a adoção enfrenta obstáculos como a privacidade dos dados. Preocupação constante em muitas áreas, os sistemas de IA acessam grandes volumes de informações sensíveis. Para garantir a conformidade legal com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), é necessário implementar medidas de segurança avançadas, capazes de proteger essas informações contra acessos não autorizados e usos indevidos.
Nesse contexto, a biometria tem um papel muito importante. Ao autenticar usuários com base na impressão digital ou reconhecimento facial, a tecnologia garante que apenas indivíduos devidamente autorizados tenham acesso aos dados coletados. Outro ponto é que esse tipo de autenticação reduz o risco de fraudes e permite a rastreabilidade das ações no sistema, requisitos indispensáveis para o uso ético e eficaz da inteligência artificial na saúde.
De acordo com o Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024, a segurança online é uma das principais prioridades da população, refletida na maior confiança depositada em empresas que adotam tecnologias robustas de proteção digital. O estudo também revela que 67% dos entrevistados consideram a biometria o método mais seguro.
Soluções biométricas vêm sendo integradas ao ecossistema de saúde para fortalecer a segurança dos sistemas. Um exemplo é o BioPsss ID, plataforma completa de identificação e autenticação de pessoas. Com recursos de verificação biométrica, o BioPass ID permite controlar com precisão quem acessa as informações da instituição de saúde, o que assegura total rastreabilidade das ações no sistema e atende às exigências da LGPD. Além disso, a tecnologia pode ser integrada às plataformas de telemedicina e sistemas hospitalares, garantindo a autenticação correta de profissionais e pacientes.
Biometria e inteligência artificial aplicadas à saúde
Outra vantagem da integração entre biometria e IA é a redução de falhas nos sistemas médicos. Ao utilizar soluções biométricas, as instituições de saúde podem:
- Proteger prontuários médicos ao prevenir que indivíduos não autorizados tenham acesso a dados.
- Resguardar farmácias hospitalares ao verificar a identidade de pacientes e funcionários.
- Proteger clínicas e consultórios ao garantir a autenticidade dos profissionais e pacientes.
- Reduzir fraudes em prescrições ao evitar a substituição ou falsificação de receitas médicas.
- Otimizar o atendimento ao paciente ao proporcionar mais eficiência no processo de identificação de pessoas.
A tendência é que, nos próximos anos, a integração entre inteligência artificial e biometria seja ampliada para novas aplicações, oferecendo soluções para a gestão e a segurança dos dados dos pacientes e prestadores de serviço.
Inteligência artificial na saúde e o futuro do cuidado médico
Neste conteúdo, foi possível conhecer os impactos da inteligência artificial no setor de saúde. Benefícios como o aprimoramento da jornada clínica, a otimização de recursos e a detecção prévia de doenças são os que mais se destacam. Entretanto, desafios relacionados à privacidade dos dados e à segurança das informações ainda são preocupações constantes das instituições.
Como solução, tecnologias de autenticação biométrica, a exemplo do reconhecimento facial e da impressão digital, oferecem uma camada adicional de proteção aos serviços médicos. A biometria reduz o risco de fraudes, facilita a rastreabilidade das ações no sistema e garante que somente indivíduos autorizados possam acessar informações sensíveis. A combinação entre IA e biometria fortalece a segurança digital no setor da saúde e permite que os avanços tecnológicos ocorram de forma ética, eficiente e em conformidade com a LGPD. Gostou do tema? Então, confira como reduzir custos na saúde com a inteligência artificial.