Você provavelmente conheceu alguém que foi vítima de fraude on-line. Esse tipo de golpe está se tornando cada vez mais comum à medida que usamos e aumentamos a movimentação de dados.
A evolução da tecnologia trouxe meios para garantir nossa proteção na internet, como:
- Inclusão de senhas mais fortes;
- Autenticação em dois ou mais fatores;
- Validação biométrica usando diferentes tipos de biometria.
Para combater a fraude, precisamos entender como ela funciona, eliminá-la pela raiz.
O começo dos golpes online
Em meados da década de 1960, a internet foi criada com o objetivo de melhorar a comunicação entre as universidades americanas e seus pesquisadores.
A Internet é essencial hoje em dia, mas inicialmente não passava de uma conexão entre os computadores das universidades que permitia a troca contínua de informações entre elas.
No início, os computadores eram máquinas grandes que exigiam, além de espaço, custos de compra, instalação e manutenção; portanto, poucas entidades os possuíam.
Como havia conhecimento de quem possuía computadores e com quais intenções eles acessariam as máquinas, não havia necessidade de um protocolo de segurança.
No entanto, com o rápido aumento da tecnologia na década de 1980, houve uma redução drástica no tamanho e no custo dessas máquinas, permitindo o uso de computadores pessoais. Consequentemente, a segurança começou a se tornar uma preocupação.
Em resposta a essa demanda, vários especialistas em segurança e tecnologia foram reunidos para criar protocolos que garantissem a proteção de dados dos usuários da Internet. Graças a esses protocolos, os problemas de segurança atuais foram minimizados de forma massiva, mas ainda não foram extintos.
À medida que a tecnologia evolui, agentes mal-intencionados criaram formas mais sofisticadas de invadir nossa segurança, portanto, precisamos de constante evolução e revisão das tecnologias de segurança.
Devido ao sucesso dessa tecnologia, agentes maliciosos estão continuamente tentando criar novos métodos para contornar essa camada de proteção, mas não há motivo para se desesperar: os pesquisadores da área estão sempre evoluindo para ficar à frente dos hackers.
Uma das tecnologias recentes que domina a área de segurança on-line é a biometria.
Saiba mais sobre validação biométrica
De acordo com o Governo Federal, a validação biométrica é o serviço que realiza a verificação biométrica de um indivíduo. Com a biometria, é possível identificar uma pessoa com base em suas características físicas únicas e intransferíveis.
Esse serviço registra os pontos que distinguem essa pessoa das outras, como a distância entre os olhos, o tamanho do nariz e dos lábios, entre vários outros fatores. Após esse cadastro, o sistema está pronto para reconhecer o indivíduo sempre que necessário.
Nesse sentido, basta realizar uma nova captura biométrica, que pode ser feita em seu próprio celular, sem a necessidade de comprar nenhuma ferramenta especial, e seus dados biométricos na foto serão comparados com a primeira imagem tirada no cadastro, também chamada de onboarding.
Se os elementos forem iguais nas duas imagens, isso indica que houve uma correspondência biométrica, portanto, sua identidade foi validada. Caso contrário, isso indica que uma pessoa não autorizada está tentando acessar o conteúdo e o sistema bloqueará imediatamente o acesso.
Como me proteger contra fraudes
Agora que entendemos melhor como o sistema de validação biométrica funciona, estamos prontos para aprender como nos proteger contra fraudes.
Embora seja muito mais difícil hackear um sistema protegido por biometria, porque não é possível roubar ou adivinhar o acesso de uma pessoa, da mesma forma que acontece com as senhas convencionais, de fato existem fraudes que conseguem atravessar essa camada quando o sistema biométrico está fraco.
Agentes criminosos que desejam acessar os dados de alguém podem tentar superar a barreira biométrica de sistemas desatualizados usando fotos ou até vídeos de suas vítimas. Felizmente, essa técnica, chamada de fraude facial, é considerada crime e já é conhecida, então já existem formas difundidas de se proteger dela.
Dicas de prevenção:
A primeira e mais fácil maneira de se proteger é garantir que os dados biométricos sejam capturados com alta qualidade, como:
- Estar em um ambiente iluminado;
- Use um fundo monocromático em sua foto;
- Enfrente a câmera diretamente
- Não cubra o rosto com acessórios como bonés e óculos;
- Não faça expressões faciais como franzir a testa ou sorrir.
Embora essas estratégias ajudem você a obter melhores resultados nas operações e aumentar a chance de proteger seus dados, a melhor maneira de garantir sua segurança é garantir que seu sistema biométrico esteja realizando testes de vivacidade.
Esse teste usa algoritmos de ponta para verificar se os dados biométricos foram capturados de uma pessoa real ou de uma foto ou vídeo, detectando ações fraudulentas.
Nesse sentido, é evidente a importância de usar sistemas biométricos seguros que protejam nossos dados com todas as camadas de proteção necessárias.
O BioPass ID é uma ferramenta que permite a criação de aplicativos de desktop ou móveis com validação biométrica, oferecendo todas as ferramentas necessárias para criar esses aplicativos de forma rápida e barata, incluindo teste de vivacidade, por meio de APIs e SDKs, garantindo segurança para quem acessa seu sistema.
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